Muitas mulheres como você estão dispostas a participar neste tipo de programa, mas a falta de informação e o medo impedem-nas de darem o próximo passo, por isso elaborámos um pequeno guia com as perguntas mais frequentes que podem ser feitas pelas dadoras de óvulos.
A doação de óvulos é um ato altruista, secreto e anónimo, destinado a permitir o tratamento de casais cuja infertilidade se deve a um problema de origem ovárica, ou que querem evitar a transmissão ao seu bebé de algum defeito genético por parte da mãe.
A legislação portuguesa contempla uma compensação económica para as dadoras pelos danos físicos e laborais, os gastos com deslocação e pelo tratamento a que são submetidas.
Para ser dadora de óvulos tem que cumprir uma série de requisitos. Na Ginemed as nossas dadoras têm que:
- Ter mais que 18 anos e menos de 30.
- Passar satisfatoriamente num estudo de saúde, ginecológico e psicológico completo.
Não, de acordo com a legislação portuguesa, toda a doação é realizada de forma anónima. A Lei proíbe relevar a identidade da dadora à recetora e viceversa.
Principalmente são:
- Mulheres que não têm menstruação, por menopausa, falência ovárica precoce, cirurgia ovárica, etc.
- Mulheres que, ainda tendo menstruação, não podem utilizar os seus próprios óvulos, fundamentalmente por má qualidade dos mesmos, por terem doenças hereditárias transmissíveis aos seus filhos, ou por terem uma baixa resposta aos tratamentos de estimulação da ovulação.
Quando o tratamento se realiza num centro especializado como a Ginemed, o risco é praticamente nulo dado o controlo exaustivo que realizamos nas nossas dadoras.
O número máximo de filhos de uma mesma dadora não pode ser superior a seis, segundo a lei de reprodução assistida em vigor no nosso país. Por isso, se já tiver realizado alguma outra doação, deve especificar o momento e lugar da mesma para poder comprovar as consequências das doações anteriores.
A Lei 14/2006 especifica que “a doação só pode ser revogada quando o dador precise para si os gâmetas doados, sempre que na data da revogação aqueles estejam disponíveis. A revogação é realizada pelo dador e a devolução dos gastos de todo o tipo causados ao centro recetor”.
Não, doar óvulos não significa que se esgote a reserva dos ovários, os óvulos que aproveitamos são os que de outro modo se iriam perder.
Explicamos o proceso: Uma mulher nasce com um número de óvulos predeterminado geneticamente (cerca de 500.000 e 1,000.000 de óvulos). Desde o nascimento, vão-se perdendo óvulos que morrem com o passar do tempo, mesmo antes que a menina se desenvolva e depois em anos férteis, incluindo as mulheres que usam anticoncecionais ou estejam grávidas.Cada vez que uma mulher ovula a natureza recruta centenas de óvulos dos quais se irão selecionando os melhores e posteriormente só um alcancará o crescimento suficiente para chegar a ovular, perdendo-se o resto dos que iniciaram o crescimento folicular, já que o corpo não os pode reciclar e voltar a utilizar. Por isso a mulher só chega a ter na sua vida umas 400 ou 500 ovulações. Com o tratamento que recebem as nossas dadoras, podemos resgatar a tempo parte dos óvulos que se iam perder, conseguindo que chegue uma maior quantidade à fase ovulatória sem diminuir a reserva ovária.
A doação de esperma é um ato altruista, secreto e anónimo, destinado a permitir o tratamento de casais em que a infertilidade se deve à má qualidade do esperma, à ausência de espermatozóides, ou ao risco de transmissão de algum defeito genético por parte do homem, ou também no caso de mulheres sem parceiro masculino que desejam ser mães.
Para ser dador de esperma têm que ser cumpridos uma série de requisitos, pelo que nem todos os homens que desejam podem sê-lo. Na ginemed todos os nossos dadores de esperma têm que:
- Ser maiores de 18 anos e menores de 35.
- Passar satisfatoriamente numa análise ao sangue, numa revisão urológica, num estudo de esperma e numa entrevista psicológica.
Não, de acordo com a legislação portuguesa toda a doação é realizada de forma anónima; de modo que a Lei proíbe relevar a identidade do dador aos recetores e viceversa.
Sem prejuízo da condição altruista e não lucrativa da doação de esperma, os dadores serão compensados estritamente pelos danos físicos e gastos de deslocação e de trabalho que no seu caso podem surgir da doação sem que esta compensação possa supor um incentivo económico. O principal fim deste ato é a ajuda voluntária.
Segundo a Lei de Reprodução Assistida em vigor no nosso país, o número máximo de crianças nascidas do mesmo dador não pode ser superior a oito, pelo que se foi realizada alguma outra doação deve-se especificar o momento e o lugar da mesma para poder comprovar as consequências das doações anteriores.
A Lei 14/2006 especifica “A doação só pode ser revogada quando o dador precise para si os gâmetas doados, sempre que à data da revogação estejam disponíveis. A revogação é realizada pelo dador e a devolução dos gastos de todo o tipo causados ao centro recetor”.